Espaço destinado a expor temas que sejam capazes de nos motivar à leitura e vivência da PALAVRA DE DEUS - "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor" - Oséias 6.3a
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
FALSOS PROFETAS
"...O maior dom do Espírito Santo no Antigo Testamento era o de profecia. Contudo, quantos falsos profetas havia! Alguns deles serviam a outros deuses (1Rs 18.26-29). A mente deles era na verdade possuída pelo diabo, que os capacitava a declarar aquilo que outros homens desconheciam (1Co 10.20;2Co 4.4).
Outros professavam falar em nome e pela inspiração do Espírito do Senhor, o único verdadeiro e santo Deus, mas eram falsos profetas (Jr 28.1-4; Ez 13, 14).
Em tempos de perigo e de ameaça de calamidades sempre há os que afirmam ter revelações extraordinárias. O diabo os instiga a encher os homens de falsas esperanças para conservá-los no pecado e em segurança enganosa. Quando então vem o juízo do Senhor, são apanhados de surpresa. Portanto, todo aquele que diz ter revelações extraordinárias, encorajando os homens a se sentirem seguros vivendo pecaminosamente, faz a obra do diabo, pois tudo aquilo que encoraja os homens a se sentir seguros em seus pecados procede do diabo (Jr 5.30, 31; 23.9-33).
No Novo Testamento o evangelho também foi revelado aos apóstolos pelo Espírito. Foi pregado com o seu auxílio e tornado eficaz para a salvação de almas pela sua obra e poder. Na igreja primitiva a pregação do evangelho era acompanhada dos milagres realizados pelos apóstolos. Contudo, Pedro adverte a igreja de que assim como na igreja do Antigo Testamento havia falsos profetas, do mesmo modo existiriam falsos mestres no Novo (2Pe 2.1).
João nos diz como devemos testar esses falsos mestres (1Jo 4.1-3). Primeiramente ele nos adverte a não dar crédito a todo espírito, e em segundo lugar, a prová-los por sua doutrina. Não devemos ser persuadidos pelos extraordinários milagres que possam fazer, mas pela doutrina que ensinam (Ap 2.2). Esta é uma regra apostólica (Gl 1.8).
Deus deu à igreja primitiva dois recursos para se protegerem dos falsos profetas e mestres: a sua Palavra, e a capacidade de discernir os espíritos. Contudo, ao cessarem os dons extraordinários do Espírito Santo, o dom de discernir espíritos também cessou. Agora, nos restou apenas a Palavra para testarmos as falsas doutrinas."...
Por John Owen (1616-1683)
Fonte: John Owen - O Espírito Santo, Editora Puritanos, Capítulo 1
TOCAR NO UNGIDO - A VERDADE BÍBLICA
Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:
A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).
Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor” (1Sm 24:6).
Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?” (1Sm 26:9). Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).
Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.
Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?
A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).
A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.
Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).
O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).
Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.
O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.
Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem: ”Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1Tim 5:19-20).
Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.
Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:
“Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos. Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Cor 4:8-17).
Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.
“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.
Por Augustus Nicodemus Lopes | tempora-mores.blogspot.com. Original: Como assim, “não toqueis no ungido do Senhor…”?!
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
CONVERSÕES ABORTIVAS: DE QUEM É A CULPA?
As técnicas se tornam imorais quando, consciente ou inconscientemente, nós as utilizamos para manusear a vontade, as emoções ou a consciência de outrem.
O evangelismo não é uma lavagem cerebral
A conversão espiritual autêntica é muito mais profunda.
É acompanhada por uma alegria e uma paz mais do que temporária.
A conversão autêntica dá lugar à mansidão, à fome e sede de justiça, à humildade de espírito e a todos os frutos da justiça.
Se você é um pregador do evangelho, compete-lhe saber o que está fazendo.
Tenha cuidado para não utilizar suas habilidades como pregador na realização de psicoterapia coletiva. Lembre-se de que está colaborando com o Espírito Santo.
Você deve ter cautela em almejar grandes números de conversões, para que não tente realizar a obra que compete ao Espírito Santo.
Desempenhar o papel dEle é perigoso, imoral e blasfemo.
Seu trabalho, como pregador, consiste em explicar a Palavra de Deus, mostrando como ela se aplica.
A obra do Espírito Santo consiste em fazer a Palavra arraigar-se na consciência do homem, a fim de que este permaneça sob o efeito da convicção.
Portanto, não brinque com a consciência do pecador, relatando-lhe histórias espantosas.
Permita que o Espírito Santo realize a convicção e desperte o temor.
As histórias servem para esclarecer pontos obscuros da mensagem, não para produzir calafrios na congregação.
Isto significa que todas as técnicas de evangelismo estão erradas?
Claro que não.
Precisamos de técnicas para comunicar a verdade com clareza.
Todavia as técnicas se tornam imorais quando, consciente ou inconscientemente, nós as utilizamos para manusear a vontade, as emoções ou a consciência de outrem;
quando adquirem maior importância, em nossos pensamentos, do que o Espírito de Deus;
quando os resultados se tornam mais importantes do que as pessoas.
Não sou contra as emoções na pregação, e sim contra o emocionalismo.
Não me declaro contrário à persuasão fervorosa, e sim contra os truques utilizados para levar um homem a mudar de opinião.
Paulo pleiteava com homens e mulheres, chorando enquanto os exortava. Uma atitude magnífica!
Porquanto o evangelho de Jesus Cristo não consiste de uma inexpressiva proposição intelectual, e o destino de um homem impenitente não é uma questão de simples interesse acadêmico.
Por conseguinte, que haja lágrimas e não os que “arrancam lágrimas”; que haja persuasão e não as técnicas persuasivas.
Parte de nossa dificuldade se origina de nosso desespero em busca de resultados.
Os resultados precisam ser genuínos.
É a regeneração que torna o pecador apto para o céu, e não a manipulação de uma conversão psicológica.
O que posso dizer sobre os motivos que tenho em mente, quando busco resultados?
Eles se originam de um sincero interesse pelo meu próximo?
Originam-se do amor de Cristo que me constrange?
Anseio pela glória de Deus?
Ou simplesmente estou procurando comprovar algo?
Nunca lhe passou pela mente que a essência do testemunho (parte importantíssima da evangelização) é apenas honestidade franca?
A Bíblia não ensina que o crente deve agir como sal, somente declara que ele é sal.
Você é luz. Deus realizou algo em sua vida.
Não tente brilhar. Permita que resplandeça a luz que Deus colocou ali.
A honestidade exige que reconheçamos nossos fracassos.
Fracassar é algo ruim, mas enganar a respeito do fracasso é muito pior.
O fim nunca justifica os meios.
Não espere até ser perfeito para testemunhar de Cristo.
O testemunho envolve a franqueza em todas as ocasiões, inclusive agora.
Jamais encubra uma fraqueza sua com a finalidade de testemunhar.
O que o mundo espera ver não é um crente perfeito, e sim o milagre da graça de Deus agindo em um crente fraco e imperfeito.
É tempo de abandonarmos nossos enganos blasfemos, permitindo que nossa luz brilhe diante dos homens, a fim de que glorifiquem nosso Pai, que está no céu.
Por John White
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
AS MARCAS DOS GIGANTES DA FÉ
‘’Crentes eram pendurados em cordas de cabeça para baixo e açoitados tão severamente que seus corpos balançavam de um lado para o outro sob a força das pancadas. Eram colocados em refrigeradores tão frios que se formavam uma camada de gelo na parte interna. Eu próprio fui jogado em uma dessas celas, com bem pouca roupa. Até hoje algumas vezes não suporto abrir um refrigerador.’’
Rev. Richard Wurmbrand
‘’Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir de testemunho.Sereis odiados de todos por causa de meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo.’’ Mc 13.9,13
Recordo-me que quando li, já faz alguns anos, pela primeira vez o best-seller “ Torturados por Amor a Cristo’’ de autoria do Rev. Richard Wurmbrand, chorei copiosamente. Aliás, todas as vezes que volto a examinar essa obra profundamente espiritual, meus olhos se enchem de lágrimas.Vejo-me um pequeno anão na Fé, diante de gigantes do Evangelho na História da Igreja de Cristo. Envergonho-me em viver num mundo ocidental cujo Cristianismo tem sido manchado pela teologia da prosperidade, pelos múltiplos escândalos nas lideranças “cristãs’’, cada vez mais competitivas no mercado gospel, e por numerosos templos religiosos cheios de pessoas vazias de Deus que egoisticamente só se preocupam em alcançar a “ benção’’, esquecendo-se do Dono da benção.
Envergonho-me em ver uma geração analfabeta da Bíblia que corre atrás dos shows gospel e seus ídolos, enquanto milhares de cristãos no Oriente estão sendo perseguidos e martirizados. Permita-me, meu amigo(a), compartilhar o testemunho de um cristão cujo sofrimento por amor a Cristo, edifica milhões de vidas ao redor do mundo, inclusive a minha.
Consta em sua bibliografia relatada na obra supra citada que: “o Rev. Richard Wumbrand passou 14 anos como prisioneiro dos comunistas, torturado em sua própria terra, a Romênia. Em maio de 1966 chegou a testemunhar em Washington perante a Subcomissão de Segurança Interna do Senado Americano, ocasião em que tirou a camisa para mostrar aos presentes dezoito profundas cicatrizes provocadas pelas torturas físicas recebidas. Sua história foi levada a todo o mundo pela imprensa livre dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia. Líderes cristãos tem-no considerado o “Mártir Vivo’’ , o “Paulo da Cortina de Ferro’’ e “a voz da Igreja Subterrânea’’. Creio que essas credenciais já são suficientes para nos conduzir a reflexão sobre o tipo de Cristianismo que estamos vivendo em terras brasileiras. Será que a Igreja Evangélica em nosso país está preparada para exercitar um mesmo nível de fé e fidelidade, que a Igreja Perseguida sustenta nos países declaradamente hostis ao Evangelho de Cristo? Pense nisso.
Sabemos que a perseguição aos cristãos é um fenômeno que ocorreu em toda a história do Cristianismo, desde o seu nascimento, sob o judaísmo, passando pelos primeiros séculos, sob o Império Romano, e chegando até os nossos dias. A Bíblia diz que todo aquele que quiser viver piedosamente em Cristo será perseguido (2Tm 3.12). Paulo diz: “A vós foi dado o privilégio não apenas de crer em Cristo, mas também de sofrer por ele” (Fp 1.29).O versado autor cristão, Rev. Hernandes Dias Lopes, em seu artigo ‘’Como ser um cristão fiel até a morte’’ relata que Dietrich Bonhoeffer enforcado no campo de concentração de Flossenburg na Alemanha, em 9 de abril de 1945 escreveu que o sofrimento é o sinal do verdadeiro cristão. Enquanto estamos aqui, muitos irmãos nossos estão selando com o seu sangue a sua fidelidade a Cristo.
Por isso, deixemos de viver um Cristianismo egocêntrico, superficial e mesquinho. Aprendamos com Paulo, as pisaduras do Mestre quando diz: ‘’ Ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus’’(Gl 6.17). Querido(a), quais são as suas marcas espirituais que testificam o seu amor por Ele? Tens alguma? Pense nisso e que o Senhor te abençoe ! ‘’ Em Deus faremos proezas…’’
Pastor Maurício Price
IGREJAS PARA AGRADAR?
AS IGREJAS ESTÃO PREOCUPADAS DEMAIS EM AGRADAR?
Jornalista pesquisa porque templos oferecem tanto entretenimento.
A igreja evangélica norte americana provavelmente é a mais influente do mundo. Muito da literatura e da música que ela produz acaba sendo distribuída em quase todo o planeta. Mas inegavelmente ela tem visto diminuir o número de fiéis nos últimos anos. Muitos atribuem o esvaziamento das igrejas ao grande número de escândalos envolvendo seus líderes, mas aparentemente o principal problema é que, ao procurar alimento espiritual, acabam encontrando pessoas mais preocupadas com o entretenimento.
A repórter Diana Bridgett, do site The Christian Post fez uma série de entrevistas sobre o assunto em uma matéria publicada recentemente.
Emily Michaels pós-graduanda no Seminário Teológico de Nova York, afirma “Eu gostaria de ver a igreja ser como nos dias de minha avó. A igreja de hoje tornou-se um espetáculo. Funciona quase como uma peça de teatro ou um musical. Você tem os espectadores, os cantores, os músicos, e um texto que parece decorado… tudo é ensaiado e acontece segundo o planejamento. Temos tempo para todas estas coisas, mas onde está a ação do Espírito Santo e o que aconteceu com a igreja simples?”.
Cynthia Hartgrove frequenta uma megaigreja em Nova Jersey, compartilha, mas lamenta: “Eu quase parei de ir à igreja pela mesma razão. Se eu quisesse apenas me divertir, poderia ir ao cinema. Eu não estou dizendo que o canto e a dança não são coisas boas, mas quando parece que é só isso, eu fico com dúvidas. É difícil até sair da cama quando seu coração está sobrecarregado e você vai à igreja e percebe que nada está mudando”.
Ele complementa, “nos tornamos tão críticos e rigorosos com os demais… criamos uma imagem de Deus que parece estar esperando para ver o que fazemos. Então ele poderá nos castigar ou recompensar. Esse parece ser o pensamento de todos sobre o amor de Deus nas pregações”.
Para Hartgrove é preciso repensar o que se deve esperar da igreja: “Muitas pessoas estão sofrendo. Eles vão à igreja para serem consoladas e restauradas. Muitos de nós estamos passando por crises ou sérios problemas. A igreja parece que não serve mais como um lugar de refúgio, mas é um lugar apenas de cobrança”.
Mark Rogers é diácono de sua igreja em Filadélfia. Ele entregou sua vida ao Senhor aos cinco anos. Agora ele tem 72 e acredita que, de modo geral, as igrejas têm sacrificado princípios do evangelho em troca de aceitação pelo mundo. “A Bíblia diz que estamos no mundo, mas não devemos fazer parte dele. Em nosso esforço para crescer, acabamos ignorando os ensinamentos básicos para ficarmos mais populares… A igreja tornou-se um negócio. O que está faltando é o evangelho puro e a experiência de intimidade com o Senhor. Isto é o que nós perdemos, intimidade com Deus”.
Ouvido pelo Gospel Prime sobre o assunto, o missionário brasileiro Alex Carvalho asseverou: ”Parece que o entretenimento tem se infiltrado nas nossas igrejas e as pessoas hoje não consideram mais a suficiência da Palavra ,em cultos que trocaram a palavra por outros programas e realmente isso gera uma teatralização da fé. Os antigos hinos que mexiam com a alma substituídos por músicas descartáveis de artistas gospel que vêm e vão. É preciso voltarmos à essência da plena, genuína e suficiente Palavra e desejarmos a manifestação da presença de Deus nos transformando, não nos divertindo”
por Jarbas Aragão
Jornalista pesquisa porque templos oferecem tanto entretenimento.
A igreja evangélica norte americana provavelmente é a mais influente do mundo. Muito da literatura e da música que ela produz acaba sendo distribuída em quase todo o planeta. Mas inegavelmente ela tem visto diminuir o número de fiéis nos últimos anos. Muitos atribuem o esvaziamento das igrejas ao grande número de escândalos envolvendo seus líderes, mas aparentemente o principal problema é que, ao procurar alimento espiritual, acabam encontrando pessoas mais preocupadas com o entretenimento.
A repórter Diana Bridgett, do site The Christian Post fez uma série de entrevistas sobre o assunto em uma matéria publicada recentemente.
Emily Michaels pós-graduanda no Seminário Teológico de Nova York, afirma “Eu gostaria de ver a igreja ser como nos dias de minha avó. A igreja de hoje tornou-se um espetáculo. Funciona quase como uma peça de teatro ou um musical. Você tem os espectadores, os cantores, os músicos, e um texto que parece decorado… tudo é ensaiado e acontece segundo o planejamento. Temos tempo para todas estas coisas, mas onde está a ação do Espírito Santo e o que aconteceu com a igreja simples?”.
Cynthia Hartgrove frequenta uma megaigreja em Nova Jersey, compartilha, mas lamenta: “Eu quase parei de ir à igreja pela mesma razão. Se eu quisesse apenas me divertir, poderia ir ao cinema. Eu não estou dizendo que o canto e a dança não são coisas boas, mas quando parece que é só isso, eu fico com dúvidas. É difícil até sair da cama quando seu coração está sobrecarregado e você vai à igreja e percebe que nada está mudando”.
Ele complementa, “nos tornamos tão críticos e rigorosos com os demais… criamos uma imagem de Deus que parece estar esperando para ver o que fazemos. Então ele poderá nos castigar ou recompensar. Esse parece ser o pensamento de todos sobre o amor de Deus nas pregações”.
Para Hartgrove é preciso repensar o que se deve esperar da igreja: “Muitas pessoas estão sofrendo. Eles vão à igreja para serem consoladas e restauradas. Muitos de nós estamos passando por crises ou sérios problemas. A igreja parece que não serve mais como um lugar de refúgio, mas é um lugar apenas de cobrança”.
Mark Rogers é diácono de sua igreja em Filadélfia. Ele entregou sua vida ao Senhor aos cinco anos. Agora ele tem 72 e acredita que, de modo geral, as igrejas têm sacrificado princípios do evangelho em troca de aceitação pelo mundo. “A Bíblia diz que estamos no mundo, mas não devemos fazer parte dele. Em nosso esforço para crescer, acabamos ignorando os ensinamentos básicos para ficarmos mais populares… A igreja tornou-se um negócio. O que está faltando é o evangelho puro e a experiência de intimidade com o Senhor. Isto é o que nós perdemos, intimidade com Deus”.
Ouvido pelo Gospel Prime sobre o assunto, o missionário brasileiro Alex Carvalho asseverou: ”Parece que o entretenimento tem se infiltrado nas nossas igrejas e as pessoas hoje não consideram mais a suficiência da Palavra ,em cultos que trocaram a palavra por outros programas e realmente isso gera uma teatralização da fé. Os antigos hinos que mexiam com a alma substituídos por músicas descartáveis de artistas gospel que vêm e vão. É preciso voltarmos à essência da plena, genuína e suficiente Palavra e desejarmos a manifestação da presença de Deus nos transformando, não nos divertindo”
por Jarbas Aragão
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