Espaço destinado a expor temas que sejam capazes de nos motivar à leitura e vivência da PALAVRA DE DEUS - "Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor" - Oséias 6.3a
sábado, 23 de fevereiro de 2013
CONVERSÕES ABORTIVAS: DE QUEM É A CULPA?
As técnicas se tornam imorais quando, consciente ou inconscientemente, nós as utilizamos para manusear a vontade, as emoções ou a consciência de outrem.
O evangelismo não é uma lavagem cerebral
A conversão espiritual autêntica é muito mais profunda.
É acompanhada por uma alegria e uma paz mais do que temporária.
A conversão autêntica dá lugar à mansidão, à fome e sede de justiça, à humildade de espírito e a todos os frutos da justiça.
Se você é um pregador do evangelho, compete-lhe saber o que está fazendo.
Tenha cuidado para não utilizar suas habilidades como pregador na realização de psicoterapia coletiva. Lembre-se de que está colaborando com o Espírito Santo.
Você deve ter cautela em almejar grandes números de conversões, para que não tente realizar a obra que compete ao Espírito Santo.
Desempenhar o papel dEle é perigoso, imoral e blasfemo.
Seu trabalho, como pregador, consiste em explicar a Palavra de Deus, mostrando como ela se aplica.
A obra do Espírito Santo consiste em fazer a Palavra arraigar-se na consciência do homem, a fim de que este permaneça sob o efeito da convicção.
Portanto, não brinque com a consciência do pecador, relatando-lhe histórias espantosas.
Permita que o Espírito Santo realize a convicção e desperte o temor.
As histórias servem para esclarecer pontos obscuros da mensagem, não para produzir calafrios na congregação.
Isto significa que todas as técnicas de evangelismo estão erradas?
Claro que não.
Precisamos de técnicas para comunicar a verdade com clareza.
Todavia as técnicas se tornam imorais quando, consciente ou inconscientemente, nós as utilizamos para manusear a vontade, as emoções ou a consciência de outrem;
quando adquirem maior importância, em nossos pensamentos, do que o Espírito de Deus;
quando os resultados se tornam mais importantes do que as pessoas.
Não sou contra as emoções na pregação, e sim contra o emocionalismo.
Não me declaro contrário à persuasão fervorosa, e sim contra os truques utilizados para levar um homem a mudar de opinião.
Paulo pleiteava com homens e mulheres, chorando enquanto os exortava. Uma atitude magnífica!
Porquanto o evangelho de Jesus Cristo não consiste de uma inexpressiva proposição intelectual, e o destino de um homem impenitente não é uma questão de simples interesse acadêmico.
Por conseguinte, que haja lágrimas e não os que “arrancam lágrimas”; que haja persuasão e não as técnicas persuasivas.
Parte de nossa dificuldade se origina de nosso desespero em busca de resultados.
Os resultados precisam ser genuínos.
É a regeneração que torna o pecador apto para o céu, e não a manipulação de uma conversão psicológica.
O que posso dizer sobre os motivos que tenho em mente, quando busco resultados?
Eles se originam de um sincero interesse pelo meu próximo?
Originam-se do amor de Cristo que me constrange?
Anseio pela glória de Deus?
Ou simplesmente estou procurando comprovar algo?
Nunca lhe passou pela mente que a essência do testemunho (parte importantíssima da evangelização) é apenas honestidade franca?
A Bíblia não ensina que o crente deve agir como sal, somente declara que ele é sal.
Você é luz. Deus realizou algo em sua vida.
Não tente brilhar. Permita que resplandeça a luz que Deus colocou ali.
A honestidade exige que reconheçamos nossos fracassos.
Fracassar é algo ruim, mas enganar a respeito do fracasso é muito pior.
O fim nunca justifica os meios.
Não espere até ser perfeito para testemunhar de Cristo.
O testemunho envolve a franqueza em todas as ocasiões, inclusive agora.
Jamais encubra uma fraqueza sua com a finalidade de testemunhar.
O que o mundo espera ver não é um crente perfeito, e sim o milagre da graça de Deus agindo em um crente fraco e imperfeito.
É tempo de abandonarmos nossos enganos blasfemos, permitindo que nossa luz brilhe diante dos homens, a fim de que glorifiquem nosso Pai, que está no céu.
Por John White
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